Na vida, experienciamos um vasto conjunto de papéis e de exigências, que obrigam a um jogo de verdadeiro equilibrismo. Integrar os vários aspectos da vida familiar, profissional, afectiva, com aquilo que é o nosso projecto pessoal é, por vezes, uma difícil tarefa que acarreta questionamentos sobre quem somos e para onde queremos ir.
Neste processo, surgem momentos de impasse, onde percebemos que os recursos que reunimos, ao longo do nosso crescimento, para enfrentar as contingências da vida ou o próprio sofrimento, não são suficientes num determinado momento. Com efeito, a forma de sentir, de pensar e de nos relacionarmos com o outro pode, por circunstâncias várias, revelar-se ineficaz numa determinada altura, bloqueando a tranquilidade da vida.